Vergílio Ferreira nasceu em Melo (Gouveia) em 1916. Quando os seus pais emigraram para os Estados Unidos, em 1920, ficou a viver com as tias maternas, tendo ingressado no Seminário do Fundão em 1926. Os seis anos aí vividos, serão a inspiração para o seu livro Manhã submersa, adaptado ao cinema em 1980.
Em 1932, deixa o seminário e acaba o curso liceal no liceu da Guarda, indo depois para a universidade de Coimbra onde se licenciou em filologia clássica. Em 1942 começou a sua carreira de professor de Português, Latim e Grego, tendo lecionado em Bragança, Évora e Lisboa.
Foi em 1953 que Vergílio Ferreira publicou a sua primeira coletânea de contos, A face sangrenta. Em 1959 publicou a Aparição, livro que lhe rendeu o Prémio “Camilo Castelo Branco” da Sociedade Portuguesa de Escritores.
Em 1984, foi eleito sócio correspondente da Academia Brasileira de Letras e em 1992 torna-se membro da Academia de Ciências de Lisboa. Também recebeu o prémio Camões atribuído por um júri luso brasileiro.
O município de Gouveia homenageou Vergílio Ferreira, em setembro de 1995, data em que o escritor doou o seu espólio à biblioteca municipal.
Morreu em 1996 em Lisboa mas, a seu pedido, foi sepultado em Melo.
Após a morte do escritor, a Câmara Municipal de Gouveia e a Universidade de Évora criaram um prémio literário em memória de Vergílio Ferreira.
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